Cada um escolhe por qual janela olhar

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Eu sinto uma saudade ridicula

O que eu mais gosto nele não é o que eu conheço e sei descrever. Quero dizer, eu sei bem do ciúme, dos trejeitos, das gírias, olhares, gostos e desgostos. Mas o ciúme cessa, os trejeitos mudam... gírias, olhares, gostos e desgostos se alternam, se transformam. Sim, nosso passado é o melhor passado que já vivi com alguém. Nosso presente também. Mas minha curiosidade se demora no futuro, ou melhor, no espaço aberto e desconhecido de hoje, desse hoje que sempre avança. É aí que falo dele sem ser a namorada, mulher, mãe, irmã, amante e desconhecida... sendo amiga. É aí que digo que ele é lindo. Mas não lindo de lindo. Lindo de não se saber como. Lindo de não se dizer, porque ele continua por dentro e eu continuo calada.

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