quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
que a falta que tu me faz
Sinto muito estar lhe escrevendo hoje (na verdade não sinto tanto assim), sei que lhe prometi seguir minha estrada e deixar você seguir a tua, mas perdoe esse coração solitário, menino, é que eu ainda não sei como te afastar de mim. Tenho andado tão sozinha meu amigo, tão cheia de mim e de tudo por aqui. Ando tão à flor da pele, que qualquer coisa me é motivo de choro. Há tanta confusão por aqui, tanta, que não sei o que fazer, mas você saberia. Se você tivesse aqui, iria me fazer ver que nessa vida nada é tão ruim que não se possa sorrir. E é disso que sinto falta, menino, desse teu sorriso sem porque nem pra quê, dessa tua alegria que ninguém tira. Por favor, meu amigo, me explica mais uma vez porque tomamos caminhos diferentes? Me diz, só mais uma vez, pra que eu possa entender, mesmo que não aceite. É que as vezes tenho que me lembrar disso, pra resistir a vontade de te ligar, só pra ouvir sua voz outra vez. É essa vontade louca que me bate de vez enquanto, me lembrando de como era bom ficar do seu lado, até no silêncio e na falta das palavras certas. Éramos dois, que em olhares trocados, virávamos um. Eu sei que a tua vida está seguindo, e a minha devia fazer o mesmo, mas acontece bonito, que a falta que tu me faz, é grande demais.
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