Cada um escolhe por qual janela olhar

sábado, 28 de março de 2009

eu quero a incerteza dos próximos 15 minutos.

E porque não? Pq eu não posso buscar a perfeição nas coisas simples que faço? Porque preciso me contentar todos os dias com o mesmo café da manhã? Eu quero e vou muito mais longe do que pensam como meu provável futuro. Só depende se uma pessoa acreditar em mim: eu mesmo. Não se trata de querer tudo e agora. Se trata de ser espontaneamente independente. Odeio ter que abrir mão de alguma coisa para conseguir outra. Ou alguém. Me deixem com o sonho utópico de que posso ser tudo! Eu abraço o mundo, sim. E busco nele o que a minha semana não me dá: esperança. Maldito sistema de troca que inventaram. "Trabalhe e seja próspero com esse sonho injetado que a sociedade lhe impõe". Já cansei de avisar minha mãe que não quero ser doutor ou engenheiro de sucesso. A vida está muito mais além do que o limite do meu cartão de crédito. Tudo ao alcançe de todos. Sempre foi assim, nós que colocamos vendas em nossos olhos para nos distanciarmos do que acreditamos ser felicidade.
O mundo tornou-se cheio de mesquinhos e sensatos que desde que nascem já tem um futuro predestinado. Nascem para ser mais um número de certidão de óbito. Aquela mesmice imposta. Eu? Ah, eu quero a incerteza dos próximos 15 minutos. Mas com objetivo. Me faço acreditar que estou sempre atrasado pro que quero. Assim, corro mais e pra mais longe. Olho pra Deus e lhe peço um dia a mais na minha vida. Quero ter tempo de cumprir o que me prometi. E isso vai muito mais aquém do que minha cadeira estofada na sala da direção.

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