Passava tempo tentando entender o de agora. Passando e repassando a história, tentando te colocar agora num lugar que não cabia mais. É, você ficou largo demais. Grande demais. Pesado demais. Me perdi, confundi. Me atrapalhei. Rezei, descompliquei. Não quero mais. Te coloco pra fora de casa agora, foi mais forte que a vontade de que tudo desse certo novamente. Você foi pra rua mas, quem ficou livre foi eu. E te vejo por ai, tentando preencher vazios que não têm forma. Hoje eu pinto uma nova tela. E tenho outro braço forte que sustenta os meus pensamentos. Tou caminhando pra um novo Norte. É, agora eu tenho outro caminho e não quero me perder, não mais. Vou pro-fundo de um mar calmo, água pura onde mergulho. Porque descobri um novo jeito de nadar. Porque aprendi um novo jeito de andar. Um novo jeito de olhar pra mesma história e contá-la com novas palavras com novas cores. Porque as velhas..., as velhas já não me servem mais.
E a gente caminha certa de que lá na frente sempre vai haver um porto seguro, sempre haverá um por do sol pra ser visto ou então só um balanço do lado de quem a gente gosta. Pra sentar e falar coisas macias que faz o coração espreguiçar depois do sono. Ou então pra não falar nada, só dar aquele empurrãozinho no chão e ficar pra lá e pra cá, olhando pra frente. Sempre pra frente
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