Cada um escolhe por qual janela olhar

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Do amor que eu espero

Há anos eu não conheço. Passo 25 anos apenas imaginar alguém com algum nome, esse cabelo, essa voz, essa profissão, essa família, essa pele, esse mundo. Agora me encontro sozinha uma outra vez, esquecida no quarto, em frente a essa tela. Naturalmente, sem assombro, como se eu fosse passar o resto da eternidade ao lado dessa menina linda...chamada solidao. A impermanência não é tão fácil de ser percebida. É preciso fazer um esforço constante para lembrar, contemplar, detectar a impermanência agindo em escalas maiores e mais sutis do que o evidente e cotidiano fluir do tempo. É por isso que, para facilitar, lembro que em breve terei alguem ao meu lado, pq fica mais fácil condensar a contemplação de todas as pequenas impermanências em duas: a própria solidão e o esfriamento do coração nessa busca por um amor... é so um Amor, alguem pra me ligar em plena madrugada apenas pra escutar minha voz, um alguem que queira fugir comigo, mais so comigo, do nada pra nada..porque ao lado desse amor, tudo é valido...um amor sereno, ingenuo, pra dividr, compartilhar as dores e as alegrias desse mundo de Deus.
Eu peço muito?Desejo tanto? e eu continuo sem esperança de um dia o amor chega...e que quando chega eu ja esteja tao fria, que deixe passar.

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