Estava tudo pré-destinado a ser apenas um amor de verão, e eles nem imaginavam.
A única coisa em que conseguiam pensar, era um no outro.
Todo o resto era vazio, quando não se tinham. Urgência. Pegadas, e se aventurando no desconhecido. Insuspeitado.
Cheios de uma falsa alto-suficiência, nem sequer se davam ao trabalho de escutar o que diziam. Os outros duvidavam. E dúvida, não era permitido entre eles. Eles se pertenciam, era a única certeza.
A única, que eles preferiam ter.Teimosos, teimosos.
Possuíam os sintomas da paixão, e pensavam saber o que era. Se enganavam tentando - em vão - sentí-lo. Coitados.
Não poderiam imaginar, que a vida seria traiçoeira e iria tratar de separá-los.
Foi-se a certeza. Ele agora diz amá-la - de uma forma errada, que nem o próprio sabe. E ela, pertencia a multidão. Era só ausência.
Tudo não passou de mais uma de amor.
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