Cada um escolhe por qual janela olhar

domingo, 2 de agosto de 2009

Fui lá no Divâ

"Não precisem de mim com hora marcada e por um motivo concreto; precisem de mim a qualquer hora; sei ouvir o chamado silencioso da amizade verdadeira, do amor que não cobra; estarei lá sem que me vejam, sem que me percebam, sem que me avaliem."


Talvez eu não seja adulta o suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fada, de achar que a gente muda o que sente, e que bastaria apertar um botão que as luzes apagariam e eu voltaria a minha vida satisfatória, sem sequelas, sem registro de ocorrência?

Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada.

Sabemos quem somos e o que sentimos, mas não sabemos até quando.”

Não era amor,era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor."

Ausência física, ausência da voz e do cheiro, das risadas e do piscar de olhos, saudade da amizade que ficará na lembrança e em algumas fotos."

O dia está ensolarado demais para emoções descontentes.

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